sexta-feira, 30 de outubro de 2015

TODOS JUNTOS SOMOS FORTES

A turma 171, da professora Eline, está arrebentando! Aprendendo a ler e a escrever e fazendo cada trabalho lindo. Esse exemplo da foto é para provar que a união é um valor importantíssimo para nós, educadores e educandos! Com ele vencemos as violências que nos afetam. Com união nos fortalecemos e lutamos. Parabéns turma 171!



Todos juntos somos fortes
Somos flecha e somos arco
Todos nós no mesmo barco
Não há nada pra temer
- ao meu lado há um amigo
Que é preciso proteger
Todos juntos somos fortes
Não há nada pra temer

(Chico Buarque de Holanda)

terça-feira, 27 de outubro de 2015

SEU CIÇO

Você já teve a oportunidade de ler o texto do SEU CIÇO? Vale muito a pena ler. Nos faz refletir sobre duas educações diferentes. Falamos a mesma palavra, mas entendemos de maneira diferente. Com uma clareza brilhante o "seu ciço" vem dizer como ele considera uma menor que a outra... Leia! é um brinde! Clique aqui pra baixar em PDF...

Seu Ciço - Organizando didaticamente o texto do prefácio do livro de Carlos Rodrigues Brandão. 


... Agora, o senhor chega e pergunta: "Ciço, o que que é educação?" Tá certo. Tá bom. O que que eu penso, eu digo. Então veja, o senhor fala: "Educação"; daí eu falo: "educação”. A palavra é a mesma, não é? A pronúncia, eu quero dizer. É uma só: "Educação". Mas então eu pergunto pro senhor: "É a mesma coisa? É do mesmo que a gente fala quando diz essa palavra?" Ai eu digo: "Não". Eu digo pro
senhor desse jeito: "Não, não é". Eu penso que não.
Educação... quando o senhor chega e diz "educação", vem do seu mundo, o mesmo, um outro.
Quando eu sou quem fala vem dum outro lugar, de um outro mundo. Vem dum fundo de oco que é o lugar da vida dum pobre, como tem gente que diz.
Comparação: no seu, essa palavra vem junto com quê? Com escola, não vem? Com aquele professor fino, de roupa boa, estudado; livro novo, bom,
caderno, caneta, tudo muito separado, cada coisa do seu jeito, como deve ser. Um estudo que cresce e que vai muito longe de um saberzinho só de alfabeto, uma conta aqui e outra ali. Do seu mundo vem um estudo de escola que muda gente em doutor. É fato? Penso que é, mas eu penso de longe, porque eu nunca vi isso por aqui.
Então, quando o senhor vem e fala a pronúncia "educação", na sua educação tem disso. Quando o senhor fala a palavra conforme eu sei pronunciar, também, ela vem misturada no pensamento com isso tudo; recursos que no seu mundo tem. Uma coisa assim como aquilo que a gente conversava outro
dia, lembra? Dos evangelhos: "Semente que caiu na terra boa e deu fruto bom”. (...)
Quando eu falo, o pensamento vem dum outro mundo. Um que pode até ser vizinho do seu, vizinho assim, de confrontante, mas não é o mesmo. A escolinha cai-não-cai ali num canto da roça, a professorinha dali mesmo, os recursos tudo como é o resto da regra de pobre. Estudo? Um ano, dois, nem
três. Comigo não foi nem três.
Então eu digo "educação" e penso "enxada", o que foi pra mim. Porque é assim desse jeito que eu queria explicar pro senhor. Tem uma educação que vira o destino do homem, não vira? Ele entra ali com um destino e sai com outro. Quem fez? Estudo, foi estudo regular. Um saber completo. Ele entra dum tamanho e sai do outro. Parece que essa educação que foi a sua tem uma força que tá nela e não tá. Como é que um menino como eu fui mudá num doutor, num professor, num sujeito de muita valia?
Agora, se eu quero lembrar da minha: "enxada". Se eu quero lembrar: “trabalho". E eu hoje só dou conta de um lembrarzinho: a escolinha, um ano, dois, um caderninho, um livro, cartilha... Eu nem sei, eu não lembro. Aquilo de um bê-a-bá, de um alfabetozinho. Deu pra aprender? Não deu. Deu pra saber
escrever um nome, pra ler uma letrinha, outra. Foi só. O senhor sabe? Muito companheiro meu na roça, na cidade mesmo, não teve nem isso. A gente vê velho aí pra esses fundos que não sabe separar um A dum B. Gente que pega dum lápis e desenha o nome dele lá naquela dificuldade, naquele sofrimento.



Mão que foi feita pro cabo da enxada acha a caneta muito pesada e quem não teve prazo dum estudozinho regular quando era menino, de velho é que não
aprende mais, aprende? Pra quê? Porque eu vou dizer uma coisa pro senhor: pra quem é como esse povo de roça o estudo de escola é de pouca valia,
porque o estudo é pouco e não serve pra fazer da gente um melhor. Serve só pra gente seguir sendo como era, com um pouquinho de leitura. (. ..)
O senhor faz pergunta com um jeito de quem sabe já a resposta. Mas eu explico assim. A educação que chega pro senhor é a sua, da sua gente, é
pros usos do seu mundo. Agora, a minha educação é a sua. Ela tem o saber de sua gente e ela serve pra que mundo? Não é assim mesmo? A professora da
escola dos seus meninos pode até ser uma vizinha sua, uma parente, até uma irmã, não pode? Agora, e a dos meus meninos? Porque mesmo nessas
escolinhas de roça, de beira de caminho, conforme é a deles, mesmo quando a professorinha é uma gente daqui, o saber dela, o saberzinho dos meninos,
não é. Os livros, eu digo, as idéias que tem ali.
Menino aqui aprende na ilusão dos pais; aquela ilusão de mudar com estudo, um dia.
Mas acaba saindo como eu, como tantos, com umas continhas, uma leitura. Isso ninguém não vai dizer que não é bom, vai? Mas pra nós é uma coisa
que ajuda e não desenvolve.
Então, “educação". É por isso que eu lhe digo que a sua é a sua e a minha é a sua.
Só que a sua lhe fez.
E a minha? Que a gente aprende mesmo, pros usos da roça, é na roça. É ali mesmo: um filho com o pai, uma filha com a mãe, com uma avó. Os meninos vendo os mais velhos trabalhando.
Inda ontem o senhor me perguntava da Folia de Santos Reis que a gente vimos em Caldas: "Ciço, como é que um menino aprende o cantorio? As respostas?" Pois o senhor mesmo viu o costume. Eu precisei lhe ensinar? Menino tão ali, vai vendo um, outro, acompanha o pai, um tio. Olha, aprende. Tem
inclinação prum cantorio? Prum instrumento? Canta, tá aprendendo; pega, toca, tá aprendendo. Toca uma caixa (tambor da Folia de Reis), tá aprendendo a caixa; faz um tipe (tipo de voz do cantorio), tá aprendendo cantar. Vai assim, no ato, no seguir do acontecido.
Agora, nisso tudo tem uma educação dentro, não tem? Pode não ter um estudo. Um tipo dum estudo pode ser que não tenha. Mas se ele não sabia e ficou sabendo é porque no acontecido tinha uma lição escondida. Não é uma escola; não tem um professor assim na frente, com o nome "professor".
Não tem... Você vai juntando, vai juntando e no fim dá o saber do roceiro, que é um tudo que a gente precisa pra viver a vida conforme Deus é servido.
Quem que vai chamar isso aí de uma educação? Um tipo dum ensino esparramado, coisa de sertão. Mas tem, não tem? Não sei. Podia ser que tivesse mais, por exemplo, na hora que um mais velho chama um menino, um filho. Chama num canto, fala, dá um conselho, fala sério um assunto: assim,
assim. Aí pode. Ele é um pai, um padrinho, um mais velho. Na hora ele representa como de um professor, até como um padre. Tem um saber que é falado ali naquela hora. Não tem um estudo, mas tem um saber. O menino baixa a cabeça, daí ele escuta; aprendeu, às vezes não esquece mais nunca.
Então vem um e pergunta assim: "O Ciço, o Antônio Ciço, seus meninos tão recebendo educação?" Que seja um padre, que seja o senhor. Eu respondo: `Homem, uma eles tão. Em casa eles tão, que a gente nunca deixa de educar um filho conforme os costumes. Mas educação de estudo, fora os
dois menorzinhos, eles tão também, que eles tão na escola".
Então quer dizer que é assim: tem uma educação - que eu nem sei como é que é mesmo o nome que ela tem - que existe dentro do mundo da roça, entre nós.
Agora, tem uma - essa é que se chama mesmo "educação"- que tem na escola. Essa que eu digo que é sua. É a educação que eu digo: "de estudo-, de escola; professora, professorinha, coisa e tal. Daqui, mas de lá.
A gente manda os meninos pra escola. Quem é que não manda? Só mesmo um sujeito muito atrasado. Um que muda daqui pra lá a toda hora. Um outro que mora aí, pros fundos de um sertão, longe de tudo. A gente manda, todo mundo por aqui manda menino pro estudo. É longe, o senhor viu, mas
manda. Podiam tá na roça com o pai, mas tão na escola. Mas quem é pobre e vive nessa descrença de trabalhar dum tanto, a gente crê e descrê. Menino desses pode crescer aí sem um estudozinho que seja, da escola? Não pode. Eu digo pro senhor, não pode. O meu saberzinho que já é muito pouco, veio de
aprender com os antigos, mais que da escola; veio a poder de assunto, mais do que de estudo regular. Finado meu pai já dizia assim. Mas pra esses meninos, quem sabe o que espera? Vai ter vida na roça pra eles todo o tempo? Tá parecendo que não. E, me diga, quem é quem na cidade sem um
saberzinho de estudo? Se bem que a gente fica pensando: "O que é que a escola ensina, meu Deus?". Sabe? Tem vez que eu penso que pros pobres a escola ensina o mundo como ele não é. (...)
Agora, o senhor chega e diz:
"Ciço, e uma educação dum outro jeito? Um saber pro povo do mundo como ele é?"
Esse eu queria ver explicado. O senhor fala: "Eu tô falando duma educação pro povo mesmo, um tipo duma educação dele, assim, assim". Essa eu
queria saber como é. Tem? Aí o senhor diz que isso bem podia ser feito; tudo junto: gente daqui, de lá, professor, peão, tudo. Daí eu pergunto: "Pode? Pode
ser dum jeito assim? Pra quê? Pra quem? (...)


Lavrador de sítio na estrada entre Andradas e Caldas, no sul de Minas Gerais.



BRANDÃO, Carlos Rodrigues (org.) A Questão Política da Educação Popular, 2 ed.. São Paulo: Brasiliense, 1980, p. 7 a 10.]

sexta-feira, 23 de outubro de 2015

EJA: TRABALHO, DIGNIDADE E VIDA!

Encontrei esta imagem na internet e achei muito linda. PEJA é isso aí! Vida, trabalho e dignidade em um só lugar!


segunda-feira, 19 de outubro de 2015

O QUE DIZ A LDB SOBRE A EJA?

Tudo bom? Hoje vim trazer uma imagem para o conhecimento de todos. Você sabe o que a LDB diz sobre a EJA? 


Então! A EJA é uma oportunidade para aqueles que não puderam concluir seus estudos em idade apropriada de escolarização contemplarem a finalidade de seu aprendizado na escola. E o texto fala em oportunidades educacionais apropriadas, que vislumbrem seu cotidiano e englobem também sua vida e trabalho!

Venha conhecer o PEJA de perto aqui!

sexta-feira, 16 de outubro de 2015

HOMENAGEM DOS ALUNOS PARA OS PROFESSORES PELO SEU DIA

Parabéns a todos os professores da Escola Municipal Eurico Salles! Parabéns a todos os professores do PEJA! 

Não bastasse as cartas e as mensagens carinhosas seguidas de presentinhos, os alunos organizaram uma comemoração linda com homenagem com lanchinhos para seus professores! Que luxo!!!



 Feliz é aquele que trasfere o que sabe e aprende o que ensina. (Cora Coralina)


AUTOAVALIAÇÃO NA AULA DE ESPANHOL

Sempre é bom parar um pouco e se autoanalisar. Em alguns momentos da vida é muito importante avaliar se o caminho que estamos tomando vale ou não a pena. E quando falamos de avaliação falamos muito do que a escola faz. Porém... e a autoavaliação? Como fazer com que o aluno entenda e reflita sobre o processo que ele está tomando? Como saber se os recursos que o aluno está usando pra aprender são os elhores que ele pode usar? Segundo o artigo A importância da Autoavaliação Profissional, do site da IBC Coaching ... 

Uma autoavaliação é sempre importante, seja qual for a área em que for aplicada. Conhecer a si mesmo e ver quais são os seus erros e acertos, aquilo que você faz melhor e aquilo que você tem dificuldades, poderá lhe dar uma visão ampliada a respeito das coisas.

Refeltir sobre o próprio desempenho é uma maneira de aprender a aprender. É ver se estamos apreendendo conhecimentos no nosso dia-a-dia. Um recurso para o aluno identificar seus erros e concertá-los. A professora Magaly, de Espanhol, utilizou este recurso didático na sua avaliação trimestral. Melhor do que ela extrair o que o aluno aprendeu é ele mesmo dizer o que percebeu das aulas e fez diferença na vida dele. Essa aula foi um show!








E você? Já parou para se autoavaliar hoje? 

AULA DE ARTES

Quanto tempo eu não posto nada, não é? Mas é porque os dias estão muito corridos. E aqui o PEJA não para! No dia 28 de agosto a professora Elisabete, de Artes, deu uma grande aula. E os alunos tiveram a oportunidade de analisar com olhar crítico algumas obras, entre elas a "Mulher Tupinambá", de Albert Eckhout. Olhe a imagem abaixo...


E você? Consegue analisar a imagem? Quais são as figuras centrais retratadas? Quais elementos de paisagem natural são retratados? Como a presença do colonizador europeu pode ser identificada? Com certeza quem veio a esta aula sabe responder a estas perguntas. E se você estiver interessado venha estudar aqui conosco! Segue fotos da aula abaixo!








quarta-feira, 22 de julho de 2015

MURAL COM OS CARTAZES

Durantes os encontros para a produção dos textos coletivos foram produzidos cartazes pelas turmas do prof.: Giovani. de Língua Portuguesa. Estes cartazes foram fundamentais para a discussão e ficaram lindos. agora estão expostos na nossa escola para a reflexão e admiração de todos. Parabéns ao prof.: Giovani e a todos que contribuíram e participaram. Segue as fotos.




NOSSA FESTA JULINA

Como sempre e com muita animação tivemos a nossa festa junina. Foi muito animado como sempre. os alunos vieram muito animados e o clima de diversão se instalou. Até os professores arriscaram algumas danças. As crianças que vieram com seus responsáveis também se divertiram bastante. Todo mundo saiu feliz e com a barriga cheia, claro!!!

Segue algumas fotos...






















O TEXTO COLETIVO ESTÁ PRONTO!!!

Depois da participação de todos e de muito trabalho o nosso texto está pronto. Finalmente! E ficou lindo! Podemos ver a opinião e as palavras de todos. Parabéns a nossa equipe e aos nossos alunos. Juntos estamos construindo um espaço contra a violência e enfrentando tudo com muita alegria e muita paz. 

Leia o texto abaixo!

As violências que afetam a tudo e a todos
Como brasileiros que somos, sentimos orgulho de poder falar de nossa amada mãe gentil, que a todos encanta e que nos enche de prazer. Mas, queremos tratar aqui, com muita tristeza, sobre a questão de violência, seja ela racial, social, classe média, alta ou baixa. A violência nos afeta profundamente, pois sabemos que o Brasil é observado por outros países que até nos cobiçam, primeiro pelo povo que temos, ordeiro, alegre, espontâneo; e também pelas inúmeras belezas que nos foram dadas por Deus, tais como, lindas praias, pontos turísticos e alguns monumentos conhecidos mundialmente entre outras maravilhas.
O Brasil adotou o regime da democracia, mas parece que o povo não se preparou para isso. A liberdade conquistada ajudou a alguns, mas a outros não  atingiu da forma esperada; pois o desrespeito e os abusos fizeram com que muitos se sentissem “donos da verdade”, na base do ‘tudo posso, tudo quero'. Essa condição permitiu que se criassem aspectos de violência na nossa sociedade, de uma forma epidêmica e muito real.
A violência no Brasil cresce de forma acelerada e sem controle. A falta de amor está se tornando um dos motivos principais para isso acontecer. A desigualdade social nos atinge brutalmente. Como pode o governo reduzir o salário mínimo para tentar conter uma crise que foi provocada por ele mesmo? Como diminuir o que já é tão pequeno?
O Bullying tem causado horror nas famílias. Um caso conhecido por nós é o de uma criança de 12 anos que, por sofrer bullying, encontra-se doente, internado, com alta taxa de glicose.. Citamos ainda, como outro exemplo, a violência ocorrida no dia 7 de abril de 2011, na Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, onde crianças foram assassinadas cruelmente por um rapaz que havia sofrido bullying nessa mesma escola. Cometeu o ato de violência numa tentativa de vingar-se do trauma sofrido no passado.  Vejam os senhores até que ponto a violência chegou: Não existe Educação quando o ator principal é maltratado. Todo professor merece respeito.
Mais um caso de violência no ano de 2008 foi a morte de Isabele Nardone, de apenas cinco anos de idade. Essa criança foi assassinada por seu próprio pai, e jogada do 7º andar onde morava.
O preconceito racial é uma das violências que mais atinge não só o Brasil, mas o mundo todo. Atualmente, esse preconceito é uma das violências que mais afetam o cidadão, pois só porque alguns têm a pele mais escura, outros já veem motivo para não se integrar ao grupo de pessoas de pele branca (e vice-versa).
Outro caso é o da intolerância religiosa, um dos casos que - provavelmente - mais entristece o coração de Deus. Pois somos todos sua imagem e semelhança. Mas, muitos de nós pensam diferente até hoje.
Vidas importantes estão sendo arrebatadas covardemente, famílias se destruindo, o desrespeito para com o próximo, o ser humano não aguenta mais ver um país onde alguns poucos desfrutam de mordomias, enquanto muitos morrem desgastados pelo ódio e a frieza dos covardes, que vêm acabando com os nossos irmãos. Seja no campo, na cidade ou nas periferias, o assunto é o mesmo: nos tiraram a liberdade, o direito de ir e vir.
Olhem para o céu, senhores governantes, e deem graças a Deus por sermos um povo pacífico; ainda que sofrido e esquecido por vocês, mas amados por um ser maior que é Deus. A nossa liberdade não tem mais o horizonte, porque o país está triste, as famílias não mais se entendem, os trabalhadores em sua maioria vivem de maneira desordenada e confusa; os médicos, professores e bombeiros, e tantos outros, que são pessoas que resgatam vidas, estão quase vivendo na miséria, muitos deles só não deixam a profissão por amor ao que fazem; enquanto as leis, que eram para nos proteger, estão caducas, abrindo brechas para os covardes e os corruptos poderem lançar sua semente do mal.
E como enfrentar essas violências todas? O que podemos fazer enquanto cidadãos?
Primeiramente, podemos - e devemos - reagir dentro de nossa casa, vivendo em amor e respeito. Devemos amar ao próximo como a nós mesmos. Porque amor gera amor, e violência gera violência. Começar a educação dentro da própria família, dentro de casa primeiro, pois princípios morais devem ser a base. Além do ambiente familiar, podemos nos organizar enquanto alunos, para evitar tanta dor, tanto sofrimento. Podemos nos ajudar uns aos outros e fazer um PEJA melhor, mais igualitário e respeitoso; propagando a paz e a mudança através da educação.
       Por essas razões, meu povo, não deixe o que é belo ser destruído. O momento chegou, agora é a hora de a nação se unir, em uma corrente de amor, fazendo uma análise profunda de tudo o que ainda assola; pôr a mão na consciência e fazer uma reflexão do que melhor cada um pode dar, com o quê cada um pode contribuir melhor.
Eu quero ver meus filhos “de cuca legal”, não essas mentes cansadas e arcaicas que assolam a nação. Eu não quero ficar no anonimato dos esquecidos, dos abandonados. Eu quero ser eu. Eu quero acordar desse pesadelo e ver um Basil melhor, mais justo, trabalhador e competitivo.
E poder dizer de novo, ó mãe amada e abençoada do nosso imenso Brasil, que acolha seus filhos em berços esplêndidos, despertando esse país para a realidade! Fora a violência!
Com certeza, se semearmos paz, o Brasil dará um grandioso passo em direção ao progresso.

        Texto Coletivo produzido pelos alunos do PEJA Eurico Salles

segunda-feira, 20 de julho de 2015

Confecção do texto coletivo

Boa noite!

Nestas últimas aulas nos dedicamos muito a confecção do texto coletivo sobre as violências que nos afetam. Cada turma pode dar a sua contribuição e ser ouvido. Segue algumas fotos dos nossos encontros. E na próxima postagem você irá ver o texto coletivo já finalizado. Está ficando muito caprichado!



terça-feira, 14 de julho de 2015

CARTAZES PARA CONFECÇÃO DO TEXTO COLETIVO

Boa noite, colegas que acompanham nosso blog. Nesta semana estamos com representantes de cada turma para confecção de um texto coletivo que represente a voz de todos da nossa escola. O prof. Giovani, de português, confeccionou cartazes com suas turmas e agora estes serão expostos pela escola pra que todos reflitam sobre quais as violências que nos afetam e as que mais nos cercam. 

Uma das contribuições importantes que foram ditas em sala de aula foi que, para se fazer este trabalho, infelizmente, não houve dificuldade nenhuma de se encontrar material impresso pois  todos os dias os jornais estão cheios de notícias como estas. Infelizmente!

Mas para nossa alegria estamos virando o jogo, pois o conhecimento é um das armas de combate contra as violências e o preconceito. Segue fotos do Prof. Giovani lendo e usando este material pra fomentar a escrita do texto coletivo. 








Até a próxima e continue acompanhando!