quarta-feira, 22 de julho de 2015

O TEXTO COLETIVO ESTÁ PRONTO!!!

Depois da participação de todos e de muito trabalho o nosso texto está pronto. Finalmente! E ficou lindo! Podemos ver a opinião e as palavras de todos. Parabéns a nossa equipe e aos nossos alunos. Juntos estamos construindo um espaço contra a violência e enfrentando tudo com muita alegria e muita paz. 

Leia o texto abaixo!

As violências que afetam a tudo e a todos
Como brasileiros que somos, sentimos orgulho de poder falar de nossa amada mãe gentil, que a todos encanta e que nos enche de prazer. Mas, queremos tratar aqui, com muita tristeza, sobre a questão de violência, seja ela racial, social, classe média, alta ou baixa. A violência nos afeta profundamente, pois sabemos que o Brasil é observado por outros países que até nos cobiçam, primeiro pelo povo que temos, ordeiro, alegre, espontâneo; e também pelas inúmeras belezas que nos foram dadas por Deus, tais como, lindas praias, pontos turísticos e alguns monumentos conhecidos mundialmente entre outras maravilhas.
O Brasil adotou o regime da democracia, mas parece que o povo não se preparou para isso. A liberdade conquistada ajudou a alguns, mas a outros não  atingiu da forma esperada; pois o desrespeito e os abusos fizeram com que muitos se sentissem “donos da verdade”, na base do ‘tudo posso, tudo quero'. Essa condição permitiu que se criassem aspectos de violência na nossa sociedade, de uma forma epidêmica e muito real.
A violência no Brasil cresce de forma acelerada e sem controle. A falta de amor está se tornando um dos motivos principais para isso acontecer. A desigualdade social nos atinge brutalmente. Como pode o governo reduzir o salário mínimo para tentar conter uma crise que foi provocada por ele mesmo? Como diminuir o que já é tão pequeno?
O Bullying tem causado horror nas famílias. Um caso conhecido por nós é o de uma criança de 12 anos que, por sofrer bullying, encontra-se doente, internado, com alta taxa de glicose.. Citamos ainda, como outro exemplo, a violência ocorrida no dia 7 de abril de 2011, na Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, onde crianças foram assassinadas cruelmente por um rapaz que havia sofrido bullying nessa mesma escola. Cometeu o ato de violência numa tentativa de vingar-se do trauma sofrido no passado.  Vejam os senhores até que ponto a violência chegou: Não existe Educação quando o ator principal é maltratado. Todo professor merece respeito.
Mais um caso de violência no ano de 2008 foi a morte de Isabele Nardone, de apenas cinco anos de idade. Essa criança foi assassinada por seu próprio pai, e jogada do 7º andar onde morava.
O preconceito racial é uma das violências que mais atinge não só o Brasil, mas o mundo todo. Atualmente, esse preconceito é uma das violências que mais afetam o cidadão, pois só porque alguns têm a pele mais escura, outros já veem motivo para não se integrar ao grupo de pessoas de pele branca (e vice-versa).
Outro caso é o da intolerância religiosa, um dos casos que - provavelmente - mais entristece o coração de Deus. Pois somos todos sua imagem e semelhança. Mas, muitos de nós pensam diferente até hoje.
Vidas importantes estão sendo arrebatadas covardemente, famílias se destruindo, o desrespeito para com o próximo, o ser humano não aguenta mais ver um país onde alguns poucos desfrutam de mordomias, enquanto muitos morrem desgastados pelo ódio e a frieza dos covardes, que vêm acabando com os nossos irmãos. Seja no campo, na cidade ou nas periferias, o assunto é o mesmo: nos tiraram a liberdade, o direito de ir e vir.
Olhem para o céu, senhores governantes, e deem graças a Deus por sermos um povo pacífico; ainda que sofrido e esquecido por vocês, mas amados por um ser maior que é Deus. A nossa liberdade não tem mais o horizonte, porque o país está triste, as famílias não mais se entendem, os trabalhadores em sua maioria vivem de maneira desordenada e confusa; os médicos, professores e bombeiros, e tantos outros, que são pessoas que resgatam vidas, estão quase vivendo na miséria, muitos deles só não deixam a profissão por amor ao que fazem; enquanto as leis, que eram para nos proteger, estão caducas, abrindo brechas para os covardes e os corruptos poderem lançar sua semente do mal.
E como enfrentar essas violências todas? O que podemos fazer enquanto cidadãos?
Primeiramente, podemos - e devemos - reagir dentro de nossa casa, vivendo em amor e respeito. Devemos amar ao próximo como a nós mesmos. Porque amor gera amor, e violência gera violência. Começar a educação dentro da própria família, dentro de casa primeiro, pois princípios morais devem ser a base. Além do ambiente familiar, podemos nos organizar enquanto alunos, para evitar tanta dor, tanto sofrimento. Podemos nos ajudar uns aos outros e fazer um PEJA melhor, mais igualitário e respeitoso; propagando a paz e a mudança através da educação.
       Por essas razões, meu povo, não deixe o que é belo ser destruído. O momento chegou, agora é a hora de a nação se unir, em uma corrente de amor, fazendo uma análise profunda de tudo o que ainda assola; pôr a mão na consciência e fazer uma reflexão do que melhor cada um pode dar, com o quê cada um pode contribuir melhor.
Eu quero ver meus filhos “de cuca legal”, não essas mentes cansadas e arcaicas que assolam a nação. Eu não quero ficar no anonimato dos esquecidos, dos abandonados. Eu quero ser eu. Eu quero acordar desse pesadelo e ver um Basil melhor, mais justo, trabalhador e competitivo.
E poder dizer de novo, ó mãe amada e abençoada do nosso imenso Brasil, que acolha seus filhos em berços esplêndidos, despertando esse país para a realidade! Fora a violência!
Com certeza, se semearmos paz, o Brasil dará um grandioso passo em direção ao progresso.

        Texto Coletivo produzido pelos alunos do PEJA Eurico Salles

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